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Sabia que...

uma em cada dez pessoas tem Diabetes?

A diabetes é uma doença crónica, que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glucose (açúcar) no sangue, devido à produção insuficiente de insulina ou à incapacidade de o organismo a utilizar. A insulina é uma hormona fundamental para transformar a glucose em energia, pelo que a sua ausência resulta num aumento dos níveis de açúcar no sangue, surgindo, consequentemente, a diabetes. Trata-se de uma doença silenciosa, não sendo percetíveis os sintomas durante um longo período de tempo.

Quais as vantagens da medição frequente?

A medição periódica da glicemia permite identificar precocemente indivíduos que possam ter alguma destas alterações, de modo a prevenir ou atrasar complicações da doença, como perda de visão ou cegueira, alterações vasculares dos pés e pernas, doenças cardiovasculares, insuficiência renal e alterações do sistema nervoso

Quem deve fazer este controlo?

Aconselha-se a medição da glicemia de forma periódica, especialmente em pessoas com os seguintes fatores de risco:
• Obesidade;
• Fome e sede intensa;
• Cansaço;
• Necessidade de urinar com mais frequência;
• Perda de peso sem causa aparente;
• Infeções frequentes (respiratórias, urinárias, dentárias).

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A diabetes pode subdividir-se em três tipos, nomeadamente: a diabetes tipo 1, tipo 2 e a diabetes gestacional. 

A diabetes tipo 1 surge maioritariamente em crianças e jovens e deve-se a uma destruição autoimune do pâncreas, ou seja, o organismo produz células que vão atacar o próprio pâncreas. Isto faz com que ocorra uma ausência da produção de insulina. 

Já a diabetes tipo 2 é causada pela resistência à insulina e geralmente surge em idades mais avançadas. A insulina torna-se menos eficaz e, consequentemente, o pâncreas diminui a sua produção. 

A diabetes gestacional pode ocorrer durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto. No entanto, aumenta o risco de, mais tarde, a mãe e o bebé desenvolverem diabetes tipo 2.

O aparecimento de diabetes tipo 1, normalmente ocorre de forma repentina e provoca sintomas como:

  • vontade de urinar frequente;
  • sede excessiva;
  • aumento apetite;
  • emagrecimento rápido;
  • sensação de fadiga e dores musculares;
  • náuseas e vómitos;
  • dores de cabeça.
 

Já a diabetes tipo 2 surge muito lentamente e os sintomas podem ser discretos passando muitas vezes despercebidos. Sendo eles:

  • sede;
  • vontade de urinar frequentemente;
  • cansaço;
  • comichão intensa (especialmente na região genital);
  • perda de peso.
 

Os sintomas passam muitas vezes despercebidos, tornando-se importante a medição periódica dos valores de glicemia de forma a permitir um diagnóstico precoce e evitar possíveis complicações como mãos e pés dormentes ou com formigueiro, diminuição da visão, entre outros.

A causa exata da Diabetes tipo 1 não é conhecida. Apenas se sabe que é resultado de uma destruição autoimune das células pancreáticas que produzem insulina.

Já a diabetes tipo 2 pode ter como causas de desenvolvimento da resistência à insulina

  • a obesidade;
  • um estilo de vida sedentário;
  • história familiar;
  • idade – pessoas acima dos 45 anos estão em maior risco;
  • situações de pré-diabetes;
  • diabetes gestacional;
  • síndrome do ovário policístico

A longo prazo, se não controlada, a diabetes pode causar:

  • Complicações dos vasos sanguíneos: pessoas diabéticas têm maior probabilidade de desenvolver problemas como aterosclerose, que leva a ataques cardíacos, AVC, doença renal crónica, cãibras nas pernas ao caminhar, perda de visão, entre outros.
  • Maior propensão para desenvolver infeções bacterianas e fúngicas, geralmente na pele, área genital e boca. As infeções que surgem, tendem a ser mais graves e a demorar mais tempo para curar
  • Doença renal crónica, que pode por consequência levar à necessidade de diálise ou transplante renal.
  • Pé Diabético: a diabetes causa lesões nos nervos que afetam a sensibilidade dos pés ao ponto de a pessoa não sentir dor. Uma lesão pode perfurar a pele antes de a pessoa sentir qualquer dor. Simultaneamente, a diabetes pode causar má circulação nos pés, levando ao aparecimento de úlceras se ocorrer uma lesão da pele. Estas são mais difíceis de curar graças ao risco de infeções e podem levar a gangrena do pé e posterior amputação. 

Pode ser uma pessoa com diabetes se…

  • tiver uma glicemia ocasional de 200 mg/dl* ou superior com sintomas
  • tiver uma glicemia em jejum (8 horas) de 126 mg/dl ou superior em 2 ocasiões separadas de curto espaço de tempo

Determine o seu risco de desenvolver Diabetes Tipo II aqui!

Como nos pode encontrar?

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Direcção Técnica: Dra. Manuela Viterbo

Autorizado a dispensar MNSRM e MSRM, mediante receita médica, através da Internet pelo INFARMED, I.P

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